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| Luiza Altman durante tacada de golfe. Foto: Tristan Jones |
– Fiquei muito emocionada com a convocação para o Pan. É uma honra saber que fui selecionada entre tantas atletas para representar o Brasil em uma competição tão importante. Tinha apenas 17 anos, em 2015, foi uma experiência fantástica, um aprendizado maravilhoso – contou a jovem, nascida em Indaiatuba, no interior de São Paulo.
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| Luiza Altman em competição na Austrália. Foto: Tristan Jones |
O caminho até o Pan começou em janeiro, de forma até inusitada. No mundo do golfe desde os nove anos, Luiza participou de um reality show e chamou atenção de um patrocinador, que a convidou a treinar na Coreia do Sul. A tradição do país no esporte e a existência de duas líderes do ranking mundial feminino (Park Sung Hyun e Ko Jin-Young) pesou na decisão.
– Em janeiro, participei de um reality show que passa toda semana na Ásia. Por causa da repercussão positiva, recebi a proposta de um patrocinador para viver e competir na Ásia. É uma grande oportunidade, as melhores golfistas são da Coreia do Sul. Tomei a decisão de vir morar aqui essa temporada, pois posso aprender com essas jogadoras – explicou.
Luiza tem aproveitado a experiência de viver do outro lado do mundo e com uma cultura diferente da brasileira. Ela é só elogios para a Coreia do Sul, principalmente pela segurança. Além dos treinos no esporte, a brasileira estuda via internet na Universidade da Pensilvânia.
– Treino dez horas por dia, focada nas áreas técnica e mental, mas também na física. Estudo na Universidade da Pensilvânia, faço curso online e estudo Bussiness Finance. A cultura foi a maior diferença que encontrei. O povo brasileiro é mais aberto a novas amizades, os coreanos mais tímidos. Mas achei a Coreia um dos melhores países para se viver, a limpeza e segurança são impressionantes. Pego ônibus e metrô a qualquer horário sem preocupações – disse a jovem.
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| Luiza Altman estuda estratégia antes de tacada. Foto: Tristan Jones |
O esforço tem propósito: trazer para casa uma medalha do Pan-Americano, que acontece entre 26 de julho e 11 de agosto. Ela também sonha em ter bom desempenho nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, e disputar os principais circuitos de golfe do planeta.
– Desde o último Pan se passaram quatro anos. Foi um período em que me dediquei aos treinamentos com muito foco e dedicação, estou determinada a ganhar uma medalha. Minha meta é essa, trazer uma medalha para o Brasil no Pan e, depois, nas Olimpíadas – completou.
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